Seguindo o calendário regular, eu me formo em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Sociais ano que vem, em 2.010.
Bom, final de curso é uma correria, uma confusão mesmo, todo mundo sabe.
Mas outro dia, planejando minhas tarefas, lembrei que 2.010 tem muita coisa pra fazer: conclusão do curso, regularizar as disciplinas que devo, planejar minha mudança, reeleger Ana Júlia governadora do Pará e eleger Dilma presidenta do Brasil.
E, o que está me perseguindo, o TCC.
E isso já está uma novela. Sei o tema, mas ainda não tenho o problema e nem orientador. Peço ajuda para um professor e ele não me entende muito. Foram necessários 3 e-mails pra ele me recomendar dois livros!!!
Ai, universidade ensina a ter paciência...e alguns professores a terem muita paciência.
29 de outubro de 2009
26 de outubro de 2009
Em busca de mar...
Eu me lembro que quando era criança, tinha uma vontade imensa de crescer, entar na universidade, trabalhar, ter os tais 'conflitos amorosos', uma vida corrida. Era praticamente uma paixão esse meu sonho maluco.
Agora, estou afundada nesse tão sonhado mundo e tenho sentido uma imensa falta da minha infância. Dos tempos de verdades verdadeiras (perdoem a redundância, é necessária), das brincadeiras com os primos, do volei, do balé, de subir no jambeiro, bater na porta do vizinho e sair correndo. Outro dia senti o cheiro do café que minha avó fazia de manhã cedo quando eu morava em Macapá.
Tenho, agora, vivido um pouco mais de duas décadas de vida, a impressão que deixamos que as partes que nos formam vão sendo espalhadas por nós ao longo da nossa caminhada. Algumas vezes de forma proposital, outras, sem intenção.
E agora tenho a certeza de que somos a junção de todas essas partes. Alegres e tristes. E só sentimos falta de uma delas, quando sentimos alguma necessidade.
A minha necessidade foi de encontrar algumas partes nas últimas semanas. E voltar a viver algumas coisas boas, que nem sei bem porque não vivi plenamente.
Agora estou recosturando essas partes em mim, em um momento que eu desejo mar em minha vida. Cansada da mansidão de uma lagoa. E vontade de ser a moleca da infância com essa vida agitada de agora.
Agora, estou afundada nesse tão sonhado mundo e tenho sentido uma imensa falta da minha infância. Dos tempos de verdades verdadeiras (perdoem a redundância, é necessária), das brincadeiras com os primos, do volei, do balé, de subir no jambeiro, bater na porta do vizinho e sair correndo. Outro dia senti o cheiro do café que minha avó fazia de manhã cedo quando eu morava em Macapá.
Tenho, agora, vivido um pouco mais de duas décadas de vida, a impressão que deixamos que as partes que nos formam vão sendo espalhadas por nós ao longo da nossa caminhada. Algumas vezes de forma proposital, outras, sem intenção.
E agora tenho a certeza de que somos a junção de todas essas partes. Alegres e tristes. E só sentimos falta de uma delas, quando sentimos alguma necessidade.
A minha necessidade foi de encontrar algumas partes nas últimas semanas. E voltar a viver algumas coisas boas, que nem sei bem porque não vivi plenamente.
Agora estou recosturando essas partes em mim, em um momento que eu desejo mar em minha vida. Cansada da mansidão de uma lagoa. E vontade de ser a moleca da infância com essa vida agitada de agora.
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