24 de novembro de 2011
3 de novembro de 2011
Vivo
Não ter medo da vida deveria ser um princípio. Desses que não abrimos mão, nem em momentos que estamos postos em teste.
Encarar a vida de frente, sem a presunção de quem quer domá-la por puro egoísmo, mas sim, de peito aberto, de quem quer respirar os ares da felicidade e da liberdade.
Obviamente, não sou eu a pessoa a afirmar que nunca tive medo de encarar a vida. Certos sentimentos nos dominam as vezes, de tal forma, que se torna impossível se opor a eles.
O que posso afirmar, é que nunca tive medo de me dar ao luxo (nem tenho certeza se posso afirmar ser isso um luxo) de viver a vida, com tudo o que ela me oferecia de bom e de ruim, ou melhor dizendo, com tudo o que ela me oferecia para que eu pudesse construir de bom e de ruim.
Devo confessar, é necessário, que tantas vezes fui teimosa ao extremo, exagerada desmedidamente, orgulhosa em excesso. E em cada uma dessas situações construí pontes que me levavam a caminhos de aprendizado e até de felicidade.
Construo caminhos todos os dias.
Em cada momento.
Num olhar, numa palavra, num gesto.
Que me levem a lugares desconhecidos, ou até mesmo aos conhecidos que nunca ousei seguir.
Tantas vezes chorei, recuei, driblei vontades. Não me arrependo. Aprendi.
A vida segue.
Respirar deve ser um desses aprendizados que não devemos abrir mão.
Respirar e encher os pulmões de vida.
Seguir os impulsos do coração; dar ouvidos à razão, mas guiar-se apenas por ela jamais.
Os desafios vem, ensinam, passam.
Fico. Eu e o caminho que construo.
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