3 de novembro de 2011

Vivo




Não ter medo da vida deveria ser um princípio. Desses que não abrimos mão, nem em momentos que estamos postos em teste.

Encarar a vida de frente, sem a presunção de quem quer domá-la por puro egoísmo, mas sim, de peito aberto, de quem quer respirar os ares da felicidade e da liberdade.

Obviamente, não sou eu a pessoa a afirmar que nunca tive medo de encarar a vida. Certos sentimentos nos dominam as vezes, de tal forma, que se torna impossível se opor a eles.

O que posso afirmar, é que nunca tive medo de me dar ao luxo (nem tenho certeza se posso afirmar ser isso um luxo) de viver a vida, com tudo o que ela me oferecia de bom e de ruim, ou melhor dizendo, com tudo o que ela me oferecia para que eu pudesse construir de bom e de ruim.

Devo confessar, é necessário, que tantas vezes fui teimosa ao extremo, exagerada desmedidamente, orgulhosa em excesso. E em cada uma dessas situações construí pontes que me levavam a caminhos de aprendizado e até de felicidade.

Construo caminhos todos os dias.

Em cada momento.

Num olhar, numa palavra, num gesto.

Que me levem a lugares desconhecidos, ou até mesmo aos conhecidos que nunca ousei seguir.

Tantas vezes chorei, recuei, driblei vontades. Não me arrependo. Aprendi.

A vida segue. 

Respirar deve ser um desses aprendizados que não devemos abrir mão.

Respirar e encher os pulmões de vida. 

Seguir os impulsos do coração; dar ouvidos à razão, mas guiar-se apenas por ela jamais.

Os desafios vem, ensinam, passam. 

Fico. Eu e o caminho que construo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário